Em 1805, Joaquim José de Gouveia e sua mulher, Francisca Vitória de Almeida e Castro, doaram um terreno para quem quisesse construir sua casa, em pitoresco recanto situado num vale.

Aí surgiu o arraial de São Sebastião das Correntes, hoje cidade de Sabinópolis.

Na área doada, foi construída, em 1808, a igreja de São Sebastião, padroeira da localidade.

Em volta do templo foram surgindo as casas dos primeiros moradores: Joaquim Barroso Alves, Urbano Taveira de Queiroz, Joaquim da Silva Campos, Antônio Monteiro Júnior, Francisca Vitória, Joaquim Miguelino, Francisco Borges Monteiro e outros.

Em 1822, era investido nas funções de primeiro Capelão o Padre Bento de Araújo Abreu, irmão de Visconde de Itajubá que foi casado com a Princesa Walmira, sobrinha de Guilherme I, Imperador da Alemanha.

Progredindo o lugar, recebeu, em 1840, foros de distrito, emancipando-se em 1923, com a criação do Município de Sabinópolis.

Recebeu esse nome em homenagem ao Douto Sabino Barroso, ilustre filho do lugar, que foi constituinte de 1891 e Presidente da Câmara dos Deputados.

O gentílico é Sabinopolitano.

Formação Administrativa A criação dos distritos, com o nome de Sabinópolis das Correntes, foi levada a efeito pela Lei provincial n° 184, de 3 de abril de 1840 e confirmada pela Lei estadual n° 2, de 14 de setembro de 1891.

Na divisão administrativa de 1911, o distrito denominado Águas Correntes figura no município de Serro, e nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1920, ele aparece no mesmo município, porém com o primitivo nome de São Sebastião das Correntes.

Por força da Lei Estadual n° 843 de 7 de setembro de 1923 foi criado o município de Sabinópolis, composto dos seguintes distritos: Sabinópolis, São José dos Paulistas, Quilombo e Euxenita.

A instalação do município ocorreu no dia 24 de janeiro de 1924, cuja sede recebeu foros de cidade, de acordo com a Lei Estadual n° 893 de 10 de setembro de 1925.

Por ocasião da divisão judiciário-administrativa, de 1953, Sabinópolis perdeu o distrito de São José dos Paulistas (já com o nome apenas de Paulistas) que se emancipou para a formação de um novo município.

Fonte

Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, volume XXVII, p.

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