História da Cidade de PAULISTA - PE

Foto da Cidade de PAULISTA - PE

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A história do Paulista começa no ano de 1535, quando o município ainda fazia parte da estrutura de Olinda.

O donatário Duarte Coelho doou ao seu cunhado, Jerônimo de Albuquerque, as terras de Paratibe, em reconhecimento aos serviços prestados por ele à Colônia.

Em 1550, Jerônimo de Albuquerque, por sua vez, doa essas terras ao português Gonçalo Mendes Leitão, que casou-se com sua filha, Antônia de Albuquerque.

Iniciou ali um grande povoado, com a construção de um engenho d?água (com o nome de Paratibe), uma capela (dedicada a Santo Antônio) e um sobrado.

Em 1555 era fundada a primeira freguesia.

Após alguns anos, a propriedade de Paratibe passou a denominar-se Paratibe de Cima, sendo esta parte desmembrada, cabendo a um dos filhos de Gonçalo Mendes, que levantou um engenho e deu ao mesmo o nome de Paratibe de Baixo.

Com a morte de Gonçalo Mendes, alguns lotes de terra foram vendidos, passando grande parte daquela propriedade para o domínio de outras pessoas.

Nessa época, o Coronel Francisco Berenguer adquiriu, a titulo de compra, uma porção de terras em Paratibe de Cima, que se estendia até o riacho ?Lava-Tripas?, fundando o Vínculo de Paratibe.

Tal área abrangia os terrenos ?Cova da Onça?, bem como os sítios do ?Viana?, ?Ferraz? e ?Mirueira?, além de toda a extensão desde a estrada pública até o lugar denominado ?Água do Curral?.

Posteriormente, o engenho Paratibe de Baixo e toda a propriedade de Maranguape pertenceram ao mestre de campo João Fernandes Vieira, que construiu ali um sobrado para sua residência e uma capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres.

Após a sua morte, em janeiro de 1681, sua viúva fez escritura de dote para uma filha natural de João Fernandes, de nome Maria Joana Cezar, por seu casamento com o Capitão-Mor Jerônimo Cezar de MeIlo.

Com o falecimento de Dona Maria Cezar, ocorrido em 1689, o Coronel Francisco Berenguer, irmão da falecida e testamenteiro, vendeu o referido engenho ao mestre de campo Manoel Alves de Moraes Navarro, natural da Capitania de São Paulo, de onde veio comandado por um terço de primeira linha para a chamada ?Campanha dos Palmares?.

Naquela época, era muito comum o uso da expressão: ?vou para o Engenho do Paulista? ou ?venho de Engenho Paulista?, o que originou, mais tarde, o povoado do Paulista, Vila do paulista e a partir de 1935, município do Paulista.

Um fato importante na história do município aconteceu em 20 de maio de 1817, quando o padre João Ribeiro Pessoa de Mello Montenegro, participante da Revolução Pernambucana, suicidou-se ao tomar conhecimento do fracasso do movimento.

Seu cadáver, sepultado na capela do Engenho Paulista, foi desenterrado e mutilado; a cabeça, separada do tronco, foi levada para o Recife e colocada no pelourinho por ordem do almirante Rodrigo Lobo, comandante da esquadra enviada da Bahia pelo conde dos Arcos, para reprimir a revolução.

Fonte

Paulista (PE).

Prefeitura.

2013.

Disponível em: paulista.

porta80.

com.

br.

Acesso em: set.

2013.

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