Conheça um pouco mais da história da cidade de COLATINA no estado de Espirito Santo (ES) a seguir. Compartilhe com seus amigos e parentes!
Não se esqueça de ver os dados climáticos da cidade. Clicando no link a seguir, você verá a sensação térmica, velocidade do vento, previsões do tempo para os próximos dias, temperatura entre outras informações úteis. Clima da cidade de COLATINA - ES
Durante longo tempo o rio Doce, constituindo o limite natural entre a zona povoada e a região desconhecida ao norte do Espírito Santo, apresentou-se como a única via de acesso às terras que hoje formam o município de Colatina.
Das tentativas de colonização através de seu curso e que se prolongaram até a última década do século XIX, Linhares foi o único núcleo populacional que se formou.
Em 1857, Nicolau Rodrigues dos Santos França Leite, com 48 colonos, iniciou na margem esquerda do rio Doce, entre os rios Pancas e São João, a colônia de Fransilvânia.
A morte de Avelino dos Santos França Leite, vítima de uma das incursões dos botocudos, levou-a, todavia, à decadência e, posteriormente, a completo aniquilamento.
As notícias que circularam, então, acerca da ferocidade daquela tribo indígena, redundaram ao desvio para outras colônias de sucessivas levas de imigrantes europeus, o que retardou o devassamento da região.
A colônia do Limão, por esse fato, só em 1888 conseguiu receber os primeiros imigrantes italianos.
Desta vez, entretanto, o local foi assolado pela malária e os poucos sobreviventes emigraram para o sul, malogrando-se, então, mais essa tentativa.
O povoamento do território colatinense só se efetivou realmente a partir do último decênio do século XIX.
Com a expansão da colônia de Santa Leopoldina, o movimento colonizador tomou a direção do norte.
O núcleo Antônio Prado, iniciado na região serrana do Canaã, constituído, em sua maior parte, de imigrantes italianos que se dedicavam à cafeicultura, estendeu-se pelo vale de Santa Maria do Rio Doce.
A inspetoria Especial de Terras e Colonização da Província, dirigida na época pelo engenheiro Joaquim Adolfo Pinto Pacca, cuidava da demarcação e distribuição dos lotes devolutos, com área padrão de 30 hectares.
A primeira povoação formada dentro dos atuais limites municipais foi Mutum (Boapaba) e, mais tarde, Barracão de Baunilha, às margens do rio Baunilha.
A barra do Santa Maria no Rio Doce constituía o ponto terminal da zona pioneira, pois a barreira florestal que se lhe deparava à margem esquerda do Doce e a ameaça constante do gentio impediam a expansão para o norte, advindo, daí, a construção de alguns casebres onde se ergue, hoje, o bairro de Colatina Velha, primeiramente denominado Arraial da Barra de Santa Maria.
Em 1899, o local foi elevado à sede de distrito, e, então, o engenheiro Gabriel Emílio da Costa deu-lhe o nome de Colatina, em homenagem à Dona Colatina, esposa do governador Muniz Freire.
COLATINA.
In: ENCICLOPÉDIA dos municípios brasileiros.
Rio de Janeiro: IBGE, 1959.
v.
22, p.
59-66.
Disponível em: http://biblioteca.
ibge.
gov.
br/visualizacao/livros/liv27295_22.
pdf.
Acesso em: jan.
2015.