Pelo tratado de Tordesilhas firmado em 1494, entre Portugal e Espanha, a área onde encontrava nosso município, por direito, pertencia à Espanha.

Como se tratava de um entendimento apenas teórico, com o tempo, passou a ser domínio português.

Até as três primeiras décadas do século XX, esta região praticamente desconhecia o rastro do elemento civilizatório.

Pelas citações históricas, temos informações de que estas paragens foi o ?habitat? dos índios Botocudos.

A história relata também as constantes investidas que realizavam os bandeirantes que, chefiados por Antônio Raposo Tavares, Manoel Preto e outros, partiam de São Paulo.

Reduções foram instaladas pelos jesuítas espanhóis nestas redondezas, com objetivo de educar e catequizar os índios, bem como dar-lhes proteção contra as perversas e implacáveis perseguições, a que levavam a efeito os sertanejos.

Por volta de 1939, a área do município passou a ser propriedade do Dr.

Joaquim Vicente de Castro, engenheiro civil e primeiro prefeito de Londrina, que adquiriu do estado pelos benefícios a este prestado.

Os loteamentos e vendas de parte das terras do município ficaram a cargo da firma dirigida pelos senhores João Simões, Lino Marchetti e Camilo Simões, ou seja, concessionária e imobiliária Paraná Ltda, com sede em Londrina.

Uma área de 229,79 alqueires, onde está localizada a cidade de Barbosa Ferraz, foi adquirida pela própria imobiliária e que, posteriormente, foram recortadas em datas (lotes) e vendidas, a partir de 1948, a várias pessoas, algumas das quais lá residem até hoje.

O restante da área do município foi cortada em grandes partes, denominadas ?glebas?.

Acredita-se que o topônimo foi em homenagem ao colonizador do norte do Paraná, o major Antônio Barbosa Ferraz Junior.

Fonte

Barbosa Ferraz (PR).

Prefeitura.

Disponível em: http://barbosaferraz.

pr.

gov.

br/index.

php?sessao=b054603368ncb0&id=170.

Acesso em: maio 2017.