O município teve sua origem em um núcleo de pescadores que se organizaram em torno do movimentado porto de embarcações, situado no Oceano Atlântico.

Ao terminar o corte do pau-brasil, em meados do século XVIII, ficou sendo lugar de veraneio das famílias Albuquerque Maranhão e de fazendeiros das redondezas.

Seus moradores construíram a capela de Nossa Senhora da Conceição.

As lavouras de cereais e a pesca de albacoras, capturadas na técnica do corso, passaram a ser os maiores recursos econômicos.

O acontecimento mais notável na memória local foi a matança de agosto de 1877, em que João de Albuquerque Maranhão Cunhaú, senhor de engenho Estrela, latifundiário poderoso, à frente de um grupo armado veio à Baía Formosa para desalojar seus moradores, alegando a posse da enseada.

O pescador Francisco Magalhães e mais quatorze homens armados com facas e cacetes enfrentaram os agressores, havendo luta furiosa em que perderam a vida seis pessoas.

Houve processo e prisão do mandante e participante da chacina, que submetido a júri em Carguaretama, foi absolvido em 1878.

A denominação Baía Formosa originou-se por situar-se na enseada que se constitui a única baía do estado do Rio Grande do Norte.

Fonte

CASCUDO, Luís da Câmara.

Nomes da terra: história, geografia e toponímia do Rio Grande do Norte.

Natal: Fundação José Augusto, 1968.

p.

163-164.